Homenagear alguém é o ato de reconhecer as suas qualidades como indivíduo, é a virtude não egoísta de olhar através de nossa diminuta visão humana, quando nossos caminhos são iluminados através das ações e atitudes do espírito que se apresenta à nossa frente.
A vida se inicia como um presente, uma responsabilidade a ser vivida e moldada dentro dos conceitos familiares, que ao se formar como indivíduo toma-se seu próprio caminho, suas próprias decisões, seus sucessos, seus fracassos e suas decepções. Tudo na vida é uma possibilidade a se tornar realidade, porém o fim dela é a certeza mais absoluta que temos e não existe nada que possamos fazer para mudar esse destino.
Vivemos a permissão divina de trilhar a nossa jornada, vivemos a possibilidade de sermos felizes, de sermos capazes, de sermos a diferença entre agir e esperar, errar e acertar, ir e vir...
A morte nada mais é do que o fim do veículo transporte da alma, este nada mais fará, há não ser se fundir ao solo, enquanto seu passageiro liberto volta ao seu estado puro de luz.
Não há palavras que possam confortar as perdas, não existe gestos, atitudes ou afagos capazes de por fim nessa violência que é a de ter um pai, uma mãe um irmão ou um simples amigo que tem seu transporte finalizado a sua missão. Ficamos sem as feições humanas dadas a esse espírito quando seu transporte cessa. A lembrança que reside no cérebro de nossos transportes, ficam feridas, pois aqui está a nossa alma familiarizada.